tag:blogger.com,1999:blog-39390091129959987922024-03-13T10:44:31.445-07:00AcobarAcobarhttp://www.blogger.com/profile/07772096656026582259noreply@blogger.comBlogger55125tag:blogger.com,1999:blog-3939009112995998792.post-13996778611674441432013-04-03T09:42:00.003-07:002013-04-03T09:42:51.721-07:00Garoto de 19 anos desenvolve mecanismo para limpar plástico dos oceanos em 5 anosO estudante holandês de engenharia Boyan Slat desenvolvou uma máquina que pode ser capaz de remover mais de os mais 7 milhões de toneladas de plásticos dos oceanos.<br />
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<img alt="" class="alignnone size-full wp-image-3489" height="405" src="http://edgblogs.s3.amazonaws.com/buzz/files/2013/03/Ocean-Cleanup-Array-Boyan-Slat-537x405.jpg" title="Ocean-Cleanup-Array-Boyan-Slat-537x405" width="537" /><br /><br />
A estrutura desenvolvida por Boyan, chamada de Ocean Cleanup Array, funcionaria como um gigantesco filtro, posicionado estrategicamente nos pontos de maior acúmulo de lixo, tem ângulos que fariam os plásticos boiarem diretamente pra dentro dela. Ali, o lixo seria separado dos plânctons e guardado para reciclagem.<br />
De acordo com o site do jovem, levaria cinco anos para que o Ocean Cleanup Array limpasse os oceanos do lixo plástico, o que salvaria a vida de milhares de animais marinhos anualmente e diminuiria os níveis de poluição que acabam chegando ao nosso prato, no topo da cadeia. Ele acredita que o trabalho também pode aumentar a conscientização sobre o problema do lixo plástico nos oceanos e sobre a necessidade de reduzirmos o uso de embalagens plásticas.<br />
O jovem promissor ganhou seu primeiro prêmio aos 14 anos, o de ‘Melhor Ideia do Sul da Holanda’, e entrou para o livro dos recordes na ocasião. Acobarhttp://www.blogger.com/profile/07772096656026582259noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3939009112995998792.post-58267989381597011132013-04-01T07:30:00.001-07:002013-04-01T07:30:00.462-07:00Cientistas criam ‘água-viva robótica’ em projeto para monitorar oceanosCientistas da Virginia Tech (nome pelo qual é conhecida a Universidade Estadual e Instituto Politécnico da Virginia, nos EUA) apresentaram nesta quinta-feira (28) um robô que imita uma água-viva, funciona de forma autônoma e pesa cerca de 77 kg.<br /><br />O protótipo, apelidado de Cyro, e foi construído como parte de um projeto de US$ 5 milhões financiado pelo governo dos Estados Unidos com o objetivo de monitoramento ambiental nos oceanos, estudo da vida marinha e das correntes marítimas, entre outras finalidades.<br /><br />O robô Cyro é um modelo bem maior de uma pequena “água-viva robótica” apresentada em 2012 pela pela mesma equipe de pesquisadores. Conhecida como Robojelly, a máquina anterior possuía o tamanho de um punho, segundo os cientistas.<br /><br />“Um equipamento maior vai durar por mais tempo e ter um alcance de operação maior”, afirmou o pesquisador Alex Villanueva, um dos envolvidos no projeto. A meta do programa é criar máquinas autônomas, que não dependam de fontes de energia, para pesquisas oceânicas.<br /><br />Cyro foi construído com base na água-viva da espécie Cyanea capillata, segundo os cientistas. Seu nome é uma mistura do gênero Cyanea e da primeira sílaba da palavra “robô”. Por ser um protótipo, o aparelho está em fase de testes e precisa ser aperfeiçoado. Ele não deve ser usado nos mares enquanto não tiver melhorias, de acordo com os autores do estudo.<br /><br />“Nós esperamos aperfeiçoar este robô, reduzir seu consumo de energia e aumentar sua capacidade de movimentação na água, assim como melhorar a ‘camuflagem’ de água-viva”, apontou Villanueva.<br /><br />A “água-viva robótica” possui autonomia de meses, com sua bateria recarregável de níquel, dizem os cientistas. Além dos pesquisadores da Virginia Tech, diversas instituições tiveram participação no projeto, como a Universidade Stanford, a Universidade do Texas em Dallas e a Universidade da Califórnia em Los Angeles. <br /><br />(Fonte: Ambiente Brasil - G1)Acobarhttp://www.blogger.com/profile/07772096656026582259noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3939009112995998792.post-13122382876866329562013-03-28T11:56:00.001-07:002013-03-28T11:56:24.850-07:00Cientistas gregos criam escala para medir intensidade de tsunamisCientistas da Universidade de Atenas elaboraram uma escala para medir a intensidade dos tsunamis, usando dados dos dois últimos desastres provocados por essas ondas gigantes na Indonésia e no Japão, informou nesta quarta-feira (27) a agência de notícias Athens News Agency (Ana).<br /><br />A medição do novo instrumento, chamado Escala Integrada de Intensidade de Tsunami (Itis, na sigla em inglês), vai até 12 graus de magnitude e foi adotada pela Sociedade Sismológica dos Estados Unidos, órgão de referência na área, afirmou à AFP o sismólogo Efthymios Lekkas.<br /><br />Para os cientistas gregos, os sistemas de medida anteriores eram muito antigos e defasados.<br /><br />“São sistemas estabelecidos com base em elementos muito limitados, já que não foi computado nenhum tsunami durante 40 anos até 2004″, explicou Lekkas.<br /><br />A escala Itis integra o conjunto de dados reunidos após os tsunamis gigantes de 2004, no Oceano Índico, e 2011, no Japão, ambos considerados de força 12 pelos pesquisadores gregos.<br /><br />A equipe aplicou o novo modelo aos grandes tsunamis históricos, como o que devastou em 1640 a costa sul-oriental do Mar Mediterrâneo, após uma erupção vulcânica na ilha grega de Santorini, ou o que atingiu Portugal em 1755. Ambos tiveram magnitude 12, segundo o sismólogo.<br /><br />Em março de 2011, um terremoto e um tsunami deixaram mais de 20 mil mortos e desaparecidos no nordeste do Japão, além de provocar uma catástrofe nuclear na usina de Fukushima.<br />
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(Fonte: Ambiente Brasil / G1)Acobarhttp://www.blogger.com/profile/07772096656026582259noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3939009112995998792.post-25777735354788760432013-03-25T06:44:00.002-07:002013-03-25T06:45:13.975-07:00Navio do Greenpeace vai defender Grande Barreira de Corais, na Austrália O grupo ambiental Greenpeace celebrou nesta sexta-feira (22) a chegada a Sydney do seu novo veleiro Rainbow Warrior, que será usado na luta pela preservação da Grande Barreira de Corais da Austrália.<br />
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Os recifes, uma atração turística que rende bilhões de dólares anuais, estão ameaçados pela dragagem, pela sedimentação e pelo desenvolvimento de um porto para o embarque de carvão nos arredores. A Unesco decidirá em junho se o local deve ser listado como um patrimônio universal ameaçado.<br />
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“Ter o Rainbow Warrior aqui na Austrália para confrontar o descontrolado setor de carvão sem dúvida dá um impulso a uma campanha da qual dezenas de milhares de australianos já participam”, disse David Ritter, executivo-chefe do Greenpeace australiano.<br />
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O navio de 850 toneladas tem dois mastros de 54 metros de altura em forma de A, o que permite que o ar passe por ali sem interrupções. Dessa forma, a embarcação pode navegar completamente sem o uso de combustíveis fósseis, desde que os ventos sejam favoráveis.<br />
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O Rainbow Warrior original foi bombardeado e naufragou em 1985 em um porto da Nova Zelândia.<br />
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Peter Willcox, que participou daquela tripulação como voluntário e é o capitão do novo Rainbow Warrior, disse que os ativistas não são contra a mineração, mas que “não se pode construir nove novos terminais de carvão em uma área de patrimônio universal e não experimentar um dano real”<br />
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Cerca de 400 tipos de coral, 240 espécies de aves e 1.500 espécies de peixe vivem nos 2.000 quilômetros de recifes da costa nordeste da Austrália.<br />
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(Fonte: AmbienteBrasil / Portal iG)Acobarhttp://www.blogger.com/profile/07772096656026582259noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3939009112995998792.post-29899647451003640482013-03-19T07:14:00.000-07:002013-03-19T07:14:00.666-07:00Plâncton dos mares pode absorver o dobro do CO2 previsto, diz estudoUm estudo publicado pela revista “Nature Geoscience” neste domingo (17) estima que os micro-organismos que compõem o fitoplâncton nos oceanos em todo o mundo podem absorver até o dobro do carbono previamente calculado.<br /><br />Os cientistas da Universidade da Califórnia em Irvine, nos EUA, modificaram um princípio da ciência marinha conhecido como “proporção de Redfield”, que afirma que da superfície dos oceanos até as profundezas, o fitoplâncton e o material excretado por ele possuem quantidades proporcionais de nitrogênio, carbono e fósforo.<br /><br />Ao estudar os mares, os pesquisadores encontraram diferentes quantidades das substâncias em uma série de regiões. O que conta para a variação da proporção, dizem os cientistas, é mais a latitude do que a profundidade.<br /><br />Eles destacam, em particular, a presença de níveis muito altos de carbono em áreas quentes nos oceanos, próximas à linha do Equador.<br /><br />O estudo sugere que o fitoplâncton nesta região estaria absorvendo mais dióxido de carbono. já que há falta de nutrientes na superfície da água. Em regiões polares, mais ricas em nutrientes, o carbono foi encotnrado em concentrações menores, apontam os cientistas.<br /><br />Sete grandes expedições – Para fazer a análise, os cientistas fizeram sete grandes expedições para recolher água, em locais tão diferentes quanto o Atlântico Norte, próximo à Dinamarca; o mar próximo ao Estreito de Bering; e o oceano que banha ilhas caribenhas.<br /><br />“O conceito de Redfield permanece um dogma central na biologia e na química dos oceanos. No entanto, nós demonstramos que a disposição e a proporção dos nutrientes na regiões de atuação do plâncton não são constantes”, disse Adam Martiny, professor de ciência e ecologia da Universidade da Califórnia, em Irvine, um dos autores da pesquisa.<br /><br />“Nós mostramos, ao contrário, que o plâncton segue um padrão de latitude. Portanto, é preciso rever essa teoria central para a ciência dos mares.”, disse Martiny no estudo. Os pesquisadores sugerem que os modelos de cálculo da presença de dióxido de carbono nos oceanos também precisam ser revistos.<br />
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(Fonte: Ambientebrasil - Globo Natureza)Acobarhttp://www.blogger.com/profile/07772096656026582259noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3939009112995998792.post-6063019832810340012013-02-27T05:18:00.000-08:002013-02-27T05:18:03.564-08:00Sensor na cabeça de elefantes-marinhos é usado em estudo do marCientistas australianos acoplaram sensores na testa de elefantes-marinhos como uma maneira de estudar regiões remotas do oceano. O aparelho registra as características da água e do solo nos pontos pelos quais o animal passa, e os dados são enviados para os laboratórios em terra.<br /><br />Os animais usados na pesquisa são nativos da Antártica e nadam profundamente no oceano. Segundo os especialistas, o elefante-marinho mergulha a profundidades de até 1,8 km para buscar comida. Colocar o aparelho na testa dos foi a melhor forma encontrada para estudar águas tão profundas, principalmente no inverno.<br /><br />“Os elefantes-marinhos foram a uma região do mar que nenhum navio jamais alcançaria”, afirmou Guy Williams, do Centro Cooperativo de Pesquisas de Clima e Ecossistemas da Antártica, no estado australiano da Tasmânia.<br /><br />Segundo os pesquisadores, as propriedades das águas do fundo do oceano na costa da Antártica evidenciam tendências no clima global para os anos seguintes. Eles acreditam que, com o estudo, seja possível prever melhor os efeitos da mudança climática. <br /><br />(Fonte: Ambiente Brasil - G1)Acobarhttp://www.blogger.com/profile/07772096656026582259noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3939009112995998792.post-78505294501044084832013-02-25T05:38:00.000-08:002013-02-25T05:38:11.590-08:00Instituto nacional dos mares sai até o fim do 1º semestre, diz secretárioO projeto de criar no Brasil o primeiro centro nacional voltado à oceanografia deve sair do papel até o fim do primeiro semestre deste ano, de acordo com Carlos Nobre, secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI).<br /><br />O climatologista disse ao G1, na última semana, que a proposta, apresentada no ano passado, tramita atualmente por ministérios, como o da Casa Civil. “É uma questão de semanas ou de alguns meses. Já está na fase final”, disse.<br /><br />O novo instituto dos mares deve receber investimento de R$ 150 milhões nos primeiros quatro anos, montante que será destinado à construção das novas instalações e também para operacionalização dos centros.<br /><br />Nobre explica que o novo órgão de pesquisa – que funcionará de forma parecida com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Inpe – terá sedes espalhadas pelo litoral brasileiro, mas sua sede principal ficará em Brasília. Ele não especificou quantas unidades seriam, nem quais cidades receberiam um dos centros.<br /><br />“O Brasil ainda não tem um órgão nacional de pesquisas oceânicas, sendo que elas ficam concentradas apenas no sistema universitário. A intenção é que o centro coordene o que já é feito dentro das universidades”.<br /><br />Apoio de navios – Com foco no Oceano Atlântico Sul, a nova instituição poderá contar com a atual frota de navios oceanográficos que são utilizados pela Marinha e por outras universidades.<br /><br />Entre eles estão as duas embarcações que auxiliam as operações cientificas e militares do Brasil na Antártica – os navios Almirante Maximiano e Ary Rongel – além do Alpha Crucis, que entrou em operação no ano passado e foi adquirido por US$ 11 milhões em parceria da Universidade de São Paulo com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).<br /><br />Pesquisas já desenvolvidas – O novo centro deverá concentrar diferentes áreas de investigação científica. Dados sobre o impacto da exploração do petróleo das camadas de pré-sal no oceano, por exemplo, deverão ser trabalhados por cientistas envolvidos com o novo órgão.<br /><br />Além disso, também serão priorizadas informações sobre a perda de recifes de corais no país, um fenômeno que tem sido estudado e assusta os cientistas devido à sua velocidade.<br /><br />De acordo com uma pesquisa, nos últimos 50 anos o país perdeu cerca de 80% desse ecossistema devido à extração e à poluição doméstica e industrial. O restante existente está ameaçado pelos efeitos das mudanças climáticas.<br /><br />Outro foco importante será buscar mais detalhes sobre a meio-fauna, um ecossistema formado por organismos menores que um milímetro que vivem no ambiente marinho.<br /><br />Impossíveis de serem vistos a olho nu e inofensivos a humanos, eles podem ser grandes colaboradores na manutenção da qualidade da água e na indicação de problemas ambientais, como a poluição de ambientes marinhos.<br />
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(Fonte: AmbienteBrasil - Globo Natureza)Acobarhttp://www.blogger.com/profile/07772096656026582259noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3939009112995998792.post-38063135581326771542013-02-21T12:24:00.004-08:002013-02-21T12:24:51.928-08:00Brasil desenvolve modelo próprio de análise de mudança climáticaFoi apresentado, nesta terça-feira (19), em São Paulo, o “Modelo Brasileiro do Sistema Terrestre”, o primeiro sistema nacional de simulação do clima global, que traz como principal novidade em relação a seus similares internacionais a inclusão de características mais detalhadas do Brasil e do continente sul-americano.<br />
O sistema foi desenvolvido sob a coordenação do Centro de Ciências do Sistema Terrestre (CCST), braço do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).<br />
Segundo os cientistas, esse método de modelagem consegue, por exemplo, prever a influência do desmatamento da Amazônia nas correntes de ventos que seguem para outras áreas do planeta, além de determinar seu impacto no regime de chuvas do Hemisfério Sul.<br />
Permite ainda saber como fenômenos climáticos, como a seca, influenciam a atmosfera na região banhada pelo Oceano Atlântico Sul. Os dados utilizados abrangem o período entre 1960 e 2100.<br /><br />Outro ponto importante e inédito é que a partir de agora os cientistas brasileiros conseguem produzir dados sobre o degelo no Ártico e na Antártica, informações que antes só eram divulgadas por organismos internacionais, como o Centro Nacional para Pesquisa Atmosférica (NCAR) do governo dos Estados Unidos.<br /><br />Na prática, segundo Paulo Artaxo, professor de física atmosférica da Universidade de São Paulo e integrante do corpo científico do IPCC, o sistema vai ajudar a sociedade a saber desde a previsão da safra agrícola do país, até como definir políticas públicas contra efeitos de catástrofes climáticas.<br /><br />“Antes não tínhamos um modelo sofisticado para fazer tais funções. Tanto que é a primeira vez que o Brasil vai alimentar as previsões do IPCC”, disse Artaxo ao G1, referindo-se ao Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas.<br /><br />As informações produzidas no Brasil serão usadas no quinto relatório desse painel científico internacional, que dá base para negociações globais de medidas contra as mudanças climáticas. A previsão é que o novo relatório seja divulgado a partir de meados de setembro.<br />
Previsão será feita em supercomputador – O modelo brasileiro será rodado no supercomputador Tupã, instalado na unidade do Inpe de Cachoeira Paulista (SP). De acordo com Paulo Nobre, climatologista do instituto e um dos coordenadores do projeto, a modelagem brasileira vai contemplar características que não eram monitoradas por outros sistemas globais de previsão climática.<br />
Informações de florestas tropicais, regiões semiáridas, alterações na vegetação por fogo e emissões de gases serão aliadas ao que acontece na Antártica ou ainda ao impacto causado pelo homem.<br />
“É um esforço importante, que reúne diversas instituições do país e envolve várias regiões (…) O modelo será comparado com resultados das demais modelagens existentes no mundo, que poderão ser usados pelos geradores de políticas públicas do país, em função das mudanças climáticas”, explica.<br />
Degelo dos polos – O novo sistema permite fazer projeções da extensão do gelo marinho no planeta, além do avanço e retração dos glaciares nos polos, principalmente na Antártica, que segundo Nobre, é um lugar com muitas dificuldades em obter informações.<br />
Um dos responsáveis por essa pesquisa é Léo Siqueira, doutor em meteorologia e oceanografia pela Universidade de Miami (EUA) e cientista do Inpe. Ele afirma que a modelagem brasileira utiliza dados atmosféricos e oceânicos para determinar índices de degelo e realizar previsões a respeito.<br />
No entanto, o sistema ainda não contempla índices que sejam enviados diretamente do Ártico ou da Antártica – etapa que ainda precisa ser melhorada, segundo ele.<br />
Mais cientistas – O corpo científico reunido no evento realizado na sede da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), uma das instituições que apoiam o sistema, pede mais envolvimento de cientistas no projeto. Isso agilizaria o desenvolvimento de novas áreas de previsão.<br />
Nesta fase do projeto, 87 pessoas, entre pesquisadores, estudantes e colaboradores, estiveram envolvidos. No entanto, nos próximos dez anos este número precisará mais que quadruplicar para que o sistema consiga funcionar de forma plena, explica Paulo Nobre.<br />
“Se quisermos ter uma melhora em modelo climático, é necessário enfatizar a necessidade de ter mais pessoas trabalhando na área, para acelerar os processos”, diz Iracema Cavalcanti, pesquisadora do Inpe responsável pela modelagem atmosférica do sistema. <br />
<br />Fonte: Ambiente Brasil - Globo NaturezaAcobarhttp://www.blogger.com/profile/07772096656026582259noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3939009112995998792.post-56120920011246007892013-02-04T04:11:00.001-08:002013-02-04T04:11:08.585-08:00Novas tecnologias levam turbinas eólicas para o alto marEspecialistas buscam soluções para a instalação de turbinas eólicas flutuantes, hoje limitadas apenas às águas rasas. Dois protótipos já estão em teste, mas ainda é cedo para saber quem vai ganhar essa competição.<br /><br />Construir um moinho de vento no meio do oceano é uma tarefa complicada e exige muito tempo e dinheiro. A torre tem que estar bem ancorada no fundo do mar, para garantir sua estabilidade e suportar as variações extremas dos ventos e das ondas. Sendo assim, os projetos só se tornam viáveis em profundidades inferiores a 50 metros.<br /><br />No entanto, uma nova geração de turbinas eólicas não apresenta essas dificuldades. Montadas sobre pontões ligados ao fundo do mar por longos cabos de aço, as turbinas eólicas flutuantes são a grande novidade no mundo da energia renovável. Os primeiros protótipos já estão sendo testados, porém, alguns problemas ainda persistem.<br /><br />Torre flutuante – Desde 2009, o protótipo de turbina de energia eólica mais avançada do mundo se encontra no Mar do Norte, na costa da Noruega. A turbina gigante é chamada de Hywind e tem o formato de uma enorme garrafa flutuante. No topo da torre, sobressaem as pás que formam o rotor. O “corpo” da garrafa se aprofunda no mar e é preenchido com cimento pesado, o que dá a turbina a estabilidade para se manter na posição vertical, mesmo com o mau tempo.<br /><br />Mas essa não é a única maneira de se produzir uma turbina eólica flutuante. Partindo do mesmo princípio que a Hywind, a alternativa é a ilha flutuante. O protótipo Wildfloat está em funcionamento desde 2011 no litoral português. Trata-se de uma turbina montada sobre uma grande base triangular, em que cada uma das três pontas têm pontões flutuantes independentes.<br /><br />A companhia sueca Hexicon planeja desenvolver um pontão com meio quilômetro de comprimento, capaz de suportar 24 turbinas. Seria um completo parque gerador de energia eólica flutuante.<br /><br />Ancoradas com segurança – Para o sistema ter a estabilidade necessária, os pontões têm que ser amarrados a enormes blocos de concreto no fundo do oceano. As empresas envolvidas no desenvolvimento dos projetos acreditam que o sistema pode funcionam em águas com até 700 metros de profundidade.<br />Frank Sander, engenheiro da Universidade de Stuttgart, acredita que a nova tecnologia tem um grande potencial. “Diversos países têm regiões costeiras bastante íngremes”, disse o engenheiro à DW. “Turbinas eólicas flutuantes seriam a única chance de aproveitarem o vento do oceano.”<br /><br />Outra vantagem dos parques flutuantes é o custo. As pás do rotor podem ser montadas em terra firme, antes da instalação da torre. Isso evita o caro trabalho de construção feito em alto mar.<br /><br />Mas há também desvantagens. Como um navio, as turbinas flutuantes balançam com as ondas. A princípio a solução desse problema é simples: deixar o dispositivo mais pesado, menos suscetível as ondas. Mas isso exige uma quantidade muito grande de material, disse Sander. “Com o preço atual do aço, sairia muito caro.”<br /><br />Engenheiros estão trabalhando em soluções para reduzir o custo extra de material. Uma das ideias é o sistema inteligente que bombeia água de um tanque para o outro, estabilizando a turbina. Outra estratégia é regular a tensão dos cabos para estabilizar a estrutura quando o mar estiver agitado.<br /><br />Balanço constante – Não importa quantos truques os engenheiros usem, nunca será possível estabilizar as turbinas flutuantes ao ponto de ficarem completamente fixas. Elas vão sempre balançar.<br /><br />“Na ondulação do mar, as instalações podem inclinar até 15 graus”, explica Andreas Heege, diretor da LMS Samtech, empresa com base em Barcelona que produz software para turbinas eólicas. Ele acrescenta que as hélices das turbinas eólicas no mercado não são feitas para funcionar nessas condições.<br /><br />Expostas a movimentos constantes, as turbinas eólicas flutuantes têm um desgaste muito maior do que as instalações em terra firme. O balanço também interfere na geração de energia. Quando a bobina é atingida pelo vento e existe uma variação de intensidade no momento seguinte, ela balança para o lado oposto. “O resultado é uma geração irregular de energia que tem que ser equilibrada com o ajuste cuidadoso das hélices”, explica Heege.<br /><br />Uma coisa é clara: simplesmente montar uma turbina eólica comum sobre um pontão no mar não vai dar certo. Os engenheiros precisão desenvolver novos rotores, adequados a essas condições.<br /><br />Tudo depende do preço – As duas tecnologias estão sendo testadas, mas ainda é cedo para saber quem vai ganhar essa competição. Ambos os protótipos tiveram bons resultados, disse Frank Sandner. “Ainda não se tornou aparente qual conceito é superior.”<br /><br />Em ambos os casos, a questão mais importante é a viabilidade comercial. Qual das duas turbinas pode produzir energia de maneira mais eficiente e confiável e com o menor custo. Os especialistas calculam que as estruturas terão que ser produzidas de maneira mais enxuta, utilizando menos material – o que, por outro lado, compromete a estabilidade.<br /><br />Para Heege, a questão é justamente achar o ponto de equilíbrio. “A fim de criarmos algo economicamente viável, teremos que ir além do possível.”<br />
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(Fonte: Ambiente Brasil - Portal Terra)Acobarhttp://www.blogger.com/profile/07772096656026582259noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3939009112995998792.post-30142672211415047132013-02-01T09:17:00.002-08:002013-02-01T09:17:59.370-08:00Governo do Rio começa obras para despoluir a praia de IpanemaAs obras de construção de duas estações elevatórias de esgoto subterrâneo na Praia de Ipanema, no Rio de Janeiro, foram iniciadas nesta quinta-feira (31).<br /><br />Segundo o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, que apresentou o projeto, o objetivo é evitar que esgoto clandestino e águas residuais de qualquer natureza sejam despejados na praia de Ipanema. A previsão é que as obras sejam concluídas em agosto deste ano.<br /><br />As elevatórias são parte do Projeto Sena Limpa, cujos custos chegam a R$ 150 milhões. A parceria do governo do Estado com a prefeitura vai despoluir as seis principais praias da capital fluminense até 2014.<br /><br />Desde de 2012, estão em andamento as obras de recuperação ambiental das praias de São Conrado, do Leblon, de Ipanema, do Leme e da Urca, todas na zona sul, e da Bica, na Ilha do Governador, dentro da Baía de Guanabara.<br />
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(Fonte: Ambiente Brasil - Agência Brasil)Acobarhttp://www.blogger.com/profile/07772096656026582259noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3939009112995998792.post-29744148789551723152013-01-28T04:25:00.001-08:002013-01-28T04:25:54.437-08:00Pesquisador alerta para ameaça de extinção de um dos menores golfinhos do mundoCetáceo encontrado na América do Sul, a toninha está em risco de extinção, além de bastante ameaçada pela pesca de emalhe – modalidade feita com as chamadas redes de pesca passivas, nas quais os animais ficam presos em suas malhas devido ao seu próprio movimento. O alerta é do pesquisador do Laboratório de Mamíferos Marinhos da Universidade Federal do Rio Grande (UFRG), Emanuel Carvalho Ferreira.<br /><br />“A pescaria de emalhe é o que mais afeta e põe em risco esse animal. A toninha é uma espécie costeira que habita águas rasas e, muitas vezes, as áreas de pesca sobrepõem com as de ocorrência da toninha”. O cetáceo é uma das menores espécies de golfinho do mundo e pode ser encontrado em águas de até cerca de 35 metros de profundidade, da costa do Espírito Santo à Argentina. O animal tem coloração parda-marrom, bico comprido e mede entre 1,30 e 1,70 metro.<br /><br />A pesca de emalhe acaba levando à captura acidental e à morte de quase mil toninhas por ano, somente no Rio Grande do Sul, disse o pesquisador à Agência Brasil. Ele é autor da pesquisa A Mortalidade de Toninhas nas Pescarias de Emalhe na Costa Sul do Rio Grande do Sul. O estudo constatou que, se fosse proibida a pesca em águas consideradas rasas, a área de proteção ambiental poderia diminuir em até 75% a captura desses animais. Ferreira explicou que a pescaria de emalhe vai de 5 a 150 metros de profundidade. “É uma pescaria direcionada para peixes de fundo”.<br /><br />A pesca de emalhe é denominada passiva porque a rede é deixada na água por algumas horas antes de ser recolhida. “Hoje em dia o problema é com o tamanho das redes”, disse o pesquisador. Até pouco tempo encontravam-se redes com até 35 quilômetros de extensão. “Uma rede com 35 quilômetros de extensão deixada no mar por seis a oito horas, vira uma barreira não só para a toninha, mas para qualquer espécie de vida marinha que pode ser capturada pela pesca”.<br /><br />Ferreira quer sensibilizar as autoridades governamentais para que delimitem a pesca de emalhe somente para águas profundas e que as redes atinjam o tamanho de 7,5 quilômetros de extensão, fixado como preferencial para essa prática no Plano Nacional para a Conservação da Toninha, elaborado pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).<br /><br />No ano passado saiu a regulamentação desse tipo de pesca. A norma estabelece o escalonamento do tamanho das redes. Enquanto na costa do Rio Grande do Sul, as embarcações grandes não podem levar redes com mais de 16 quilômetros, em outros estados, como Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina, são permitidas redes com até 18 quilômetros de extensão.<br /><br />“É preciso diminuir mais”, disse Ferreira. Para ele, o escalonamento é um ponto de partida, embora o ideal, preconizado no Plano Nacional para a Conservação da Toninha, sejam redes com até 7,5 quilômetros. O plano determina que o tamanho das redes diminua de forma gradual ao longo dos anos. Ferreira defende que isso ocorra com urgência, uma vez que essa modalidade de pesca não ameaça somente a toninha.<br /><br />“Atinge espécies de tartarugas, algumas aves e espécies de tubarões ameaçados de extinção, que se reproduzem em regiões rasas”. É o caso do tubarão-cação anjo, cuja captura comercial já está proibida. Se a pesca for proibida nessas regiões, o pesquisador acredita que o ecossistema marinho será preservado.<br />
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(Fonte: AmbienteBrasil - Agência Brasil)Acobarhttp://www.blogger.com/profile/07772096656026582259noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3939009112995998792.post-70320166470565269662013-01-23T06:15:00.002-08:002013-01-23T06:15:19.143-08:00Material plástico no mar aumentará nos próximos 500 anos, diz cientistaAs grandes concentrações de lixo nos oceanos, chamadas também de “sopa de plástico”, devem aumentar de tamanho nos próximos 500 anos, apesar dos esforços para eliminar este poluente, de acordo com cientistas da Austrália, em entrevista à mídia local nesta terça-feira (22).<br /><br />A formação dessa “crosta” nos oceanos é muito lenta, mas sua presença tem um impacto negativo de longo prazo, destacou o cientista Erik Van Sebelle, um dos autores da pesquisa feita pelo Conselho Australiano de Investigação. “Mesmo que deixemos de jogar lixo plástico nos oceanos, essas massas seguirão crescendo”, comentou.<br /><br />Formadas pela ação das correntes superficiais marítimas, essas massas de plástico “crescem devido à acumulação de todo o plástico que já foi jogado e que não tenha sido acumulado nesses locais”, explicou o especialista.<br /><br />Em 1997, o oceanógrafo Charles Moore descobriu a denominada “Grande Porção de Lixo do Pacífico”, uma zona de detritos que se estende entre a costa da Califórnia, nos Estados Unidos, rodeia o Havaí e chega até o Japão. Essas superfícies de lixo concentram grandes quantidades de plástico e outros resíduos trazidos pelas correntes oceânicas.<br /><br />Risco ambiental – Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), 13 mil partículas de lixo plástico são encontradas em cada quilômetro quadrado do mar, mas o problema é maior no Norte do Pacífico.<br /><br />As partículas plásticas estão sendo aspiradas pelas criaturas do mar e pelas aves, e a mistura é rica em produtos químicos tóxicos. Pássaros e peixes morrem de inanição por confundirem as partículas plásticas com alimento. Estudos já comprovaram que até mesmo os plânctons, a base da cadeia alimentar, estão sendo impactados.<br /><br />Se a densidade do microplástico continuar a crescer, o número de insetos aumentará também, alertaram os cientistas, “potencialmente às custas de presas como o zooplâncton e os ovos de peixes”.<br />
(Fonte: AmbienteBrasil - Globo Natureza)Acobarhttp://www.blogger.com/profile/07772096656026582259noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3939009112995998792.post-74525537016360972882013-01-17T03:47:00.001-08:002013-01-17T03:47:03.108-08:00Ministérios criam comissão para estimular tecnologia da pesca e aquiculturaOs ministros da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, assinaram nesta quarta-feira (16) portaria que institui a Comissão Técnica Interministerial de Ciência, Tecnologia e Inovação em Pesca e Aquicultura (CTPA). A comissão irá formular medidas para apoiar o desenvolvimento científico-tecnológico e de inovação da pesca e da aquicultura brasileira.<br /><br />Segundo Marcelo Crivella, a parceria é o passo certo para aumentar a tecnologia na produção pesqueira: “Junto ao MCTI [Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação], formularemos os melhores editais e selecionaremos os melhores pesquisadores. Também com metas e menor custo para que, efetivamente, [o setor] se torne mais produtivo e rentável para os pescadores, para os aquicultores, para os brasileiros”.<br /><br />Crivella informou que o Brasil ocupa o 23º lugar em produção de pescado e exporta R$ 230 milhões de dólares por ano. Para ele, as águas brasileiras devem ser melhor aproveitadas: “Se temos a maior costa, por que temos um peixe tão caro?”, questiona o ministro.<br /><br />O ministro da Pesca e Aquicultura citou ainda o exemplo da produção de tilápia, peixe criado em cativeiro, em países com grande tecnologia. “Há tecnologias em que a tilápia consome um quilo de ração para engordar um quilo em três meses. Se nós conseguirmos desenvolver uma tilápia nas nossas águas com esse padrão genético, com esse avanço tecnológico, certamente poderemos ter o frango das águas”.<br /><br />Para o ministro Marco Antonio Raupp, os consumidores brasileiros merecem uma oferta de produtos muito maior do que a atual. “Nós brasileiros temos que estar à altura dos recursos que Deus nos deu”. De acordo com ele, a parceria vai garantir recursos dos dois ministérios para viabilizar os projetos importantes que forem apresentados.<br />
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(Fonte: Ambiente Brasil - Agência Brasil)Acobarhttp://www.blogger.com/profile/07772096656026582259noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3939009112995998792.post-82019970619407548492013-01-10T07:45:00.001-08:002013-01-10T07:45:09.705-08:00Carteira de pescador profissional tem validade permanenteCom o objetivo de inibir fraudes na concessão do seguro defeso e garantir maior comodidade aos pescadores profissionais, a nova carteira de identificação de pescador profissional começou a ser entregue na quarta-feira (9) pelo Ministério da Pesca e Aquicultura. Destinada a mais de 1 milhão de pescadores profissionais, o documento tem material impermeável, resistente e dispõe de tecnologia QR Code, espécie de chip que permite acesso aos dados dos pescadores registrados no sistema do governo, contribuindo para o combate à falsificação. Em uma fiscalização, por exemplo, será possível verificar imediatamente a procedência da carteira por meio de celulares smartphones.<br /><br />A entrega da nova carteira do pescador será feita ao longo de 2013 e estará condicionada à assinatura de um protocolo de entrega com dispositivo de segurança contra fraudes, medida também inovadora. Enquanto o novo documento não chegar aos pescadores, os antigos continuam valendo.<br /><br />O ministério firmou um termo de cooperação com a Confederação Nacional dos Pescadores e Aquicultores (CNPA), que reúne 1.200 colônias de pescadores em todo o Brasil, para que cada pescador possa ter acesso à carteira na própria colônia em que está filiado. O documento também poderá ser obtido nas superintendências federais da Pesca e Aquicultura, presentes em todos os estados e no Distrito Federal.<br /><br />A nova carteira terá validade enquanto o pescador estiver em atividade regular. Com isso, os trabalhadores não terão de renová-la periodicamente, após um ano de Registro Geral de Pesca (RGP) ou a cada dois anos após esta etapa inicial. Todos poderão mantê-la permanentemente, semelhante à carteira de identidade e o CPF.<br /><br />Se antes, no momento da renovação, era preciso apresentar seis documentos, a partir de agora serão necessários apenas dois: um relatório anual de atividades, que poderá ser enviado para o ministério via internet, e um comprovante de pagamento da Previdência Social.<br />
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(Fonte: Ambiente Brasil - Agência Brasil)Acobarhttp://www.blogger.com/profile/07772096656026582259noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3939009112995998792.post-76436461862946902712013-01-03T02:01:00.003-08:002013-01-03T02:01:52.135-08:00Aumento da população de águas-vivas é temporário, diz estudo diz estudoUm estudo internacional publicado na segunda-feira (31) mostra que o aumento na população das águas-vivas, percebido ao longo dos últimos anos, faz parte de um ciclo natural e não é uma tendência definitiva.<br /><br />Recentemente, relatos de águas-vivas presas em redes de pescadores, canos de resfriamento de usinas e até mesmo de ataques a turistas se tornaram cada vez mais comuns em vários pontos do mundo. Isso levou a equipe liderada por Robert Condon, do Laboratório Marinho de Dauphin Island, nos Estados Unidos, a conduzir um estudo mais amplo e obter uma verdadeira dimensão da população do animal.<br /><br />Os cientistas descobriram que a população de águas-vivas passa por flutuações, aumentando e diminuindo de tempos em tempos. Eles mostraram que, na década de 1970, havia ocorrido um pico semelhante ao atual, mas que não chamou a atenção porque as informações não circulavam tanto quanto hoje – ainda não havia a internet, por exemplo.<br /><br />Nos próximos anos, os pesquisadores querem continuar monitorando a população do animal para determinar se as variações continuam dentro do normal. Eles ressaltam que o trabalho tem impacto econômico, pela maneira como as águas-vivas afetam o turismo e a pesca.<br /><br />O estudo foi publicado pela “PNAS”, a revista científica da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.<br />
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(Fonte: Globo Natureza) Ambiente BrasilAcobarhttp://www.blogger.com/profile/07772096656026582259noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3939009112995998792.post-33400570047642673542012-12-26T05:49:00.003-08:002012-12-26T05:49:57.284-08:00Brasileiros darão volta ao mundo para ver ameaça do plástico ao marUm casal de brasileiros assumiu a responsabilidade de contribuir com a ciência para obter mais detalhes sobre o impacto do plástico nos oceanos. Eles resolveram dar a volta ao mundo a bordo de um veleiro para colher amostras da água, que poderão fornecer detalhes sobre a atual situação dos mares.<br /><br />Os paulistas Marcela Rocha e Danilo Mesquista embarcam nesta terça-feira (25), dia de Natal, na primeira etapa da “Expedição 4 Ventos”, que deve durar pelo menos 2 anos e pretende percorrer 48,2 mil km, passar por ao menos 20 países e cruzar os Oceanos Pacífico, Atlântico e Índico.<br /><br />Em parceria com o Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP), eles recolherão amostras para auxiliar na investigação do microplástico, partículas de 5 milímetros de materiais orgânicos sintéticos que ficam na superfície do mar e ameaçam a biodiversidade.<br /><br />A paixão pelo mar, aliada ao hobbie do casal por aulas de mergulho, desenvolveu a preocupação em preservar o universo marinho – cuja perda da biodiversidade fez acender um alerta mundial.<br /><br />Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), 13 mil partículas de lixo plástico são encontradas em cada quilômetro quadrado do mar, mas o problema é maior no Norte do Pacífico.<br /><br />As partículas plásticas estão sendo aspiradas pelas criaturas do mar e pelas aves, e a mistura é rica em produtos químicos tóxicos. Pássaros e peixes morrem de inanição por confundirem as partículas plásticas com alimento. Estudos já comprovaram que até mesmo os plânctons, a base da cadeia alimentar, estão sendo impactados.<br /><br />Em entrevista ao G1 direto de Miami, nos Estados Unidos, de onde o veleiro modelo Gulfstar 37 partirá nesta terça, Marcela Rocha, componente da missão, afirmou que a coleta das micropartículas será feita por uma rede especial desenvolvida pela USP em parceria com a Administração Nacional dos Oceanos e da Atmosfera (NOAA, na tradução do inglês), instituto do governo dos EUA.<br /><br />Chamada de rede de Nêuston, o equipamento vai recolher o plástico da superfície marinha e as amostras serão enviadas, sob refrigeração, para os laboratórios da USP. “Acreditamos que o estudo pode contribuir para a constatação sobre a realidade das águas do planeta, além de um plano de prevenção para a preservação da vida marinha”, explica.<br /><br />O veleiro – Um Gulfstar 37 pés será o meio de transporte do casal – que já se prepara psicologicamente para a convivência no isolamento. “O Danilo já me alertou que se a TPM pegar pesada, vou para o bote de salvamento”, brinca Marcela, que é radialista e abandonou a profissão pelo projeto (mesma decisão tomada por Danilo, também radialista).<br /><br />Preparado com um dessalinizador (que transforma água salobra em potável), além de ser autossuficiente em energia, graças a um painel solar e um gerador eólico, o barco terá comunicação via satélite, internet e telefone, com o apoio de uma empresa de telefonia móvel.<br /><br />O navio sairá de Miami em direção a Cuba, atravessando o Mar do Caribe rumo ao Panamá, onde terão acesso ao Oceano Pacífico, com foco na parte Sul. Depois, cruzarão parte da Ásia, acessando o Oceano Índico, até o Cabo da Boa Esperança, na África do Sul, onde entram nas águas do Atlântico Sul, rumo ao Brasil. A previsão é que veleiro chegue em águas brasileiras em fevereiro de 2015.<br /><br />Segundo Marcela, a expedição visitará áreas ainda inóspitas, carentes de estudos, principalmente aquelas do Pacífico Sul e Atlântico Sul. Ela afirma que a ilha de Lixo conhecida como “Grande Porção de Lixo do Pacífico”, localizada entre os EUA, Canadá e o Havaí, não será alvo da pesquisa.<br /><br />Desafio mundial – A proteção dos oceanos se tornou uma das principais bandeiras da Organização das Nações Unidas (ONU). Neste ano, durante a conferência Rio+20, países negociaram a criação de regras mais duras para preservação marinha, com o objetivo de proteger a biodiversidade e não impactar a segurança alimentar.<br /><br />Rosalinda Montone, professora do Instituto Oceanográfico da USP e responsável por analisar as partículas de poluentes recolhidas em alto mar, disse que esses fragmentos podem impactar a cadeia alimentar dos oceanos.<br /><br />Ela ressalta a importância da expedição e disse que a captação de amostras é uma das partes mais difíceis do projeto. “Vamos depender muito de coleta, considerada uma parte crítica e cuidadosa”, disse.<br /><br />Ela afirma que o objetivo da parceria entre o IO e a expedição é realizar um mapeamento dos pontos do planeta onde ocorrem alta concentração de partículas de plástico. “Temos que pensar no uso do plástico no continente, não no mar. Certamente será um dos grandes desafios da humanidade”, explica a pesquisadora.<br />
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Ambiente Brasil - (Fonte: Eduardo Carvalho/ Globo Natureza)Acobarhttp://www.blogger.com/profile/07772096656026582259noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3939009112995998792.post-33716973469707870412012-12-19T02:56:00.002-08:002012-12-19T02:56:47.308-08:00Recuperar os oceanos custa R$ 10,4 bilhões iniciais, diz relatório da ONUUm relatório recém-divulgado pela ONU estima ser necessário aplicar US$ 5 bilhões (R$ 10,4 bilhões, em valores atuais) como investimento inicial para reverter a degradação dos oceanos no mundo. Os recursos, se aplicados ao longo dos próximos 20 anos, serão suficientes para catalisar ações e novos fluxos financeiros na recuperação dos mares.<br />O objetivo do documento, chamado “Catalisando o Financiamento dos Oceanos”, é ajudar empresas privadas e o setor público a criar políticas claras e incentivos para a proteção dos mares, uma vez que a degradação oceânica atinge centenas de milhões de pessoas nos países mais pobres.<br />Segundo o chefe de governança de água e oceano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Andrew Hudson, os mares estão “sob séria ameaça devido à poluição, superexploração, perda de habitat, espécies invasoras e mudanças climáticas”.<br />As afirmações foram feitas durante o lançamento do relatório nos EUA, na última sexta-feira (14), de acordo com o site da ONU.<br />O documento defende a aplicação de uma mistura de políticas públicas e ações de mercado para a preservação dos oceanos e sua gestão sustentável. O problema não é “irreversível”, aponta o relatório, se houver um bom gerenciamento dos mares. <br />(Fonte: Globo Natureza)Acobarhttp://www.blogger.com/profile/07772096656026582259noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3939009112995998792.post-59362062243380851962012-12-14T04:16:00.002-08:002012-12-14T04:16:27.005-08:00Litoral é objeto de estudoA costa brasileira é uma das mais extensas do mundo, com 7,4 mil km de praias e rica em biodiversidade. A gestão desse litoral e o planejamento de ações no âmbito do governo federal serão discutidos a partir da próxima segunda-feira (17), até a sexta-feira (21), no curso de formação no Sistema de Modelagem Costeira (SMC). O encontro acontece no Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP), na capital paulista, e reúne professores, técnicos e representantes do governo e terá como instrutores professores do Instituto de Hidráulica da Universidade da Cantábria (Espanha).<br /><br />O curso faz parte do projeto Transferência de Metodologias e Ferramentas de Apoio à Gestão da Costa Brasileira, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Secretaria do Patrimônio da União do Ministério do Planejamento (SPU-MP) e tem como objetivo fortalecer as bases técnicas do gerenciamento costeiro visando o desenvolvimento sustentável do litoral. “Para tanto, pretende-se introduzir metodologias e ferramentas avançadas de gestão, desenvolvidas dentro do Sistema de Modelagem Costeira (SMC) produzido pelo Instituto de Hidráulica da Universidade da Cantábria”, destaca a diretora do Departamento de Gerenciamento Costeiro do Ministério do Meio Ambiente, Leila Swerts.<br /><br />Base conceitual – Esse é o primeiro curso de formação na ferramenta Sistema de Modelagem Costeira no Brasil e abordará, entre outros pontos, a base conceitual e a versão brasileira do sistema, para que ao longo do desenvolvimento de estudos de caso se possa identificar erros e validar o modelo espanhol no nosso país. “Dessa forma, neste primeiro momento, estão sendo priorizadas as equipes das universidades que estão atuando nos estudos de caso ou que já tem alguma iniciativa nos temas trabalhados no projeto, como é o caso da Universidade de São Paulo (USP)’”, diz Leila.<br /><br />O curso é uma ação do MMA, Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID) e Instituto Ambiental Brasil Sustentável (IABS), com apoio da SPU/MP, das universidades Federais de Santa Catarina (UFSC) e São Paulo (USP) e Instituto de Hidráulica da Universidade de Cantábria (Espanha). A iniciativa, fundamental para a instrumentalização da gestão da costa brasileira, beneficia o planejamento de ações dos governos federal, estaduais e municipais para enfrentamento de problemas causados por impactos ambientais associados à erosão e degradação de faixas do litoral.<br />
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(Fonte: Sophia Gebrim/ MMA)Acobarhttp://www.blogger.com/profile/07772096656026582259noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3939009112995998792.post-89348738046912377592012-11-27T07:27:00.004-08:002012-11-27T07:27:43.221-08:00 Maior acidez do mar dissolve concha de criaturas marinhas, diz estudoLesmas-do-mar que vivem na Antártica estão sendo afetadas pelo alto nível de acidez das águas marinhas, segundo uma nova pesquisa científica.<br /><br />Uma equipe internacional de cientistas descobriu que a concha das lesmas está sendo corroída pela água do mar.<br /><br />Segundo especialistas, a descoberta é importante para se determinar o impacto da acidificação do oceano na vida marinha.<br /><br />Os resultados foram publicados na revista científica “Nature Geoscience”.<br /><br />Ecossistemas – As lesmas-do-mar são importantes na cadeia dos alimentos dos oceanos. Além disso, elas são um bom indicador de quão saudável está o ecossistema.<br /><br />“Eles são um item importante para diversos predadores – como plânctons maiores, peixes, pássaros, baleias”, diz Geraint Tarling, que é coautor do estudo e diretor de Ecossistemas Oceânicos da entidade britânica de pesquisas British Antarctic Survey.<br /><br />O estudo foi um projeto de pesquisadores da BAS, da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), a US Woods Hole Oceanographic Institution e da faculdade de ciências ambientais da Universidade de East Anglia.<br /><br />A acidificação do oceano ocorre devido à queima de combustíveis fósseis. Parte do dióxido de carbono que está na atmosfera é absorvido pelo oceano. Esse processo altera a composição química da água, que fica mais ácida.<br /><br />Os dados foram coletados em uma expedição do barco Southern Ocean, em 2008. Os cientistas analisaram o que acontece quando a água marinha do fundo é empurrada para a superfície por ventos.<br /><br />Essa água é mais ácida e acaba corroendo a aragonita – a substância que forma as conchas das lesmas-do-mar.<br /><br />“As lesmas-do-mar não necessariamente morrem por conta da corrosão nas suas conchas, mas isso as deixa mais vulneráveis a predadores e a infecções, o que tem consequências no resto da cadeia de alimentação”.<br /><br />Tarling disse que o estudo ainda é um piloto para outras pesquisas que virão, mas que ele já forneceu dados importantes sobre como o ecossistema reagirá a mudanças futuras no oceano.<br /><br />“Foram necessários vários anos para que desenvolvêssemos uma técnica sensível o suficiente para que analisássemos o exterior das conchas, com auxílio de microscópios de alta potência, já que as conchas são muito finas e os padrões de dissolução são muito súteis”, afirmou o pesquisador.<br />
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Ambientebrasil - (Fonte: G1)Acobarhttp://www.blogger.com/profile/07772096656026582259noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3939009112995998792.post-56613230926449720492012-11-27T05:30:00.000-08:002012-11-27T05:30:01.594-08:00Parceria evita colisões entre barcaças e baleias na região de AbrolhosUma parceria entre biólogos, ambientalistas e a iniciativa privada está ajudando a evitar uma modalidade especialmente calamitosa de acidente de trânsito: trombadas entre baleias e barcos na região de Abrolhos, entre a Bahia e o Espírito Santo.<br /><br />Criar um bom sistema de “semáforos” marinhos é crucial para esse pedaço da costa brasileira porque ele combina elementos que aumentam o risco de colisões.<br /><br />Por um lado, Abrolhos e adjacências concentram cerca de 90% das 11 mil baleias-jubartes que passam pelo Brasil todos os anos. Esses cetáceos, lentos e de hábitos costeiros, são a segunda espécie mais atropelada de baleia (só “perdem” para as baleias-francas).<br /><br />Por outro lado, a região abriga um movimentado tráfego de barcaças carregando toras de madeira e celulose oriundas das florestas de eucalipto da região – trânsito que ganhou porte com a instalação de um terminal de transporte marítimo em Caravelas (BA) no começo da década passada.<br /><br />Deixada ao deus-dará, a situação degringolaria em considerável contagem de corpos de jubartes – e prejuízos para as empresas de madeira.<br /><br />Por isso mesmo, o monitoramento das rotas das baleias na região foi uma das condicionantes ambientais impostas pelo governo para a criação do terminal de Caravelas, afirma Márcia Engel, bióloga do Instituto Baleia Jubarte.<br /><br />“Fizemos levantamentos aéreos e cruzeiros de pesquisa para estudar essas áreas de concentração das jubartes e estabelecer rotas com menor densidade de animais.”<br /><br />O trabalho foi feito com apoio da Fibria, empresa de celulose que pretendia transportar madeira de Caravelas e Belmonte (BA) para Aracruz (ES) – no segundo caso, em “joint venture” com outra empresa, a Stora Enso.<br /><br />A equipe do Instituto Baleia Jubarte mostrou que era possível evitar encontros trágicos com os cetáceos no trajeto de 275 km, desde que as barcaças mantivessem rotas não muito coladas à costa, região preferida pelos bichos.<br /><br />Ao que tudo indica, a estratégia tem dado certo. Dez anos depois do estabelecimento do terminal de Caravelas, não há evidência de choque com as barcaças.<br /><br />E não é que atropelamentos do tipo não tenham ocorrido na região, lembra Engel. No mesmo período, houve ao menos três colisões, uma delas envolvendo um catamarã que fazia a rota entre Salvador e Morro de São Paulo.<br /><br />Perto de Itaparica, tripulação e passageiros sentiram uma pancada. Ao olhar para trás, “o pessoal viu uma baleia e uma grande mancha de sangue na água”, diz a bióloga. Provavelmente era uma jubarte, embora a identificação da espécie não tenha sido feita. O navio afundou.<br /><br />Outra preocupação ligada ao estabelecimento de um porto numa área de reprodução de baleias é o barulho.<br /><br />Os sons emitidos pelas jubartes são importantes para o acasalamento e o cuidado com as crias. O temor é que o barulho causado pelo tráfego marítimo atrapalhe a comunicação entre os animais.<br /><br />Por enquanto, não há evidências de que isso esteja acontecendo em Abrolhos, diz Engel, apesar dos 5 milhões de metros cúbicos de madeira transportados ali entre 2010 e este ano.<br /><br />Um dado mais preocupante tem vindo da população de botos-cinza do estuário do rio Caravelas. Com cerca de cem indivíduos, esse grupo parece estar se reduzindo. Ainda não é possível saber se isso é um impacto do tráfego.<br />
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Ambientebrasil - (Fonte: Reinaldo José Lopes/ Folha.com)Acobarhttp://www.blogger.com/profile/07772096656026582259noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3939009112995998792.post-6985320715721235862012-11-22T05:25:00.000-08:002012-11-22T05:25:20.166-08:00Pela primeira vez, o país passa a presidir o Conselho Mundial da ÁguaProfessor titular de Engenharia Ambiental do Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da Universidade de São Paulo (USP) e ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), Benedito Braga foi eleito nesta segunda-feira (19) o novo presidente do Conselho Mundial da Água, em substituição ao francês Loïc Fauchon.<br />
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É a primeira vez que um brasileiro ocupa o cargo. Atualmente, o país possui quatro representantes no quadro dos chamados governadores do Conselho Mundial da Água, ou seja, grupo de 36 especialistas que representam instituições de vários países com direito a voto no conselho. <br />
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Representantes - A ANA está representada no conselho pelo diretor Paulo Varela (titular) e pelo superintendente de Implantação de Programas e Projetos, Ricardo Medeiros (suplente). Os outros representantes brasileiros são Lupércio Ziroldo, presidente da Rede Latino-Americana de Organismos de Bacia (Relob) e Nilton Azevedo, da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústria e Base (Abdib). Na mesma oportunidade, em votação que também renovou o quadro de governadores, a ANA foi a quarta instituição a receber mais votos, atrás de duas instituições francesas e uma sul-coreana. <br />
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Criado em 1997, o Conselho Mundial da Água tem como objetivo agregar segmentos e instituições envolvidas com o tema. Sua composição atual coloca o Brasil na condição de um dos principais países do mundo em termos de representação nacional e maior representante da América Latina. A entidade realiza o principal evento internacional sobre o tema: o Fórum Mundial da Água, que este ano aconteceu em Marselha, em março. <br />
(Fonte: ANA)Acobarhttp://www.blogger.com/profile/07772096656026582259noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3939009112995998792.post-71642859115117552792012-11-01T08:26:00.000-07:002012-11-01T08:26:06.686-07:00O mar e a Lei FlorestalA gestão da zona costeira brasileira perante a nova Lei Florestal foi discutida nesta terça-feira (30), em Brasília, na 44ª Reunião Ordinária do Grupo de Integração do Gerenciamento Costeiro (Gi-Gerco). Ligado à Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), é formado por representantes de 15 ministérios, Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anamma), Ministério Público Federal e universidades de todo o país.<br />
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Após detalhar tópicos da lei, entre eles o artigo 11, que define a zona costeira como patrimônio nacional e sua ocupação e exploração devem ser de modo ecologicamente sustentável, o presidente do Grupo Gi-Gerco e diretor de Zoneamento Territorial do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Adalberto Eberhard, abordou o item da lei que trata dos zoneamentos costeiros. “Assim como cada estado possui o seu Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE), instrumento de ordenamento e planejamento econômico e ambiental, a nova Lei Florestal determina que cada um dos 17 estados costeiros façam o seu ZEE Costeiro”, explicou.<br />
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Segundo o diretor do MMA, a determinação é que os estudos sejam feitos na escala de 1 para 10 mil. “Isso quer dizer que cada 10km de costa deve ter um mapa de 1 metro, com todas as definições e características daquela área”. Para ele, o objetivo é auxiliar no que for preciso os estados para a realização do estudo, que ainda não tem data para começar. “Estamos numa discussão preliminar sobre esse assunto, já nos antecipando e discutindo como será possível contribuir, no futuro com o ZEE Costeiro, que ainda não tem data para começar”, acrescentou.<br />
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No mundo – Ao término da reunião, a analista ambiental do Departamento de Zoneamento Territorial do MMA, Márcia Oliveira, falou sobre a missão brasileira que irá a Espanha, no período de 5 a 9 de novembro. O objetivo será conhecer a experiência espanhola na gestão costeira integrada e seus casos exitosos de aplicação do Sistema de Modelagem Costeira (SMC), ferramenta utilizada para gestão costeira, bem como conhecer o estágio atual da customização do SMC-Brasil.<br />
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“Essa missão faz parte de acordo firmado em 2010 entre os governos brasileiro e espanhol”, explica Márcia. O acordo, que é de cooperação técnica, científica e tecnológica, é ferramenta para execução do Projeto Transferência de Metodologias e Ferramentas de Apoio à Gestão da Costa Brasileira, entre a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), com a participação do Ministério do Meio Ambiente e da Secretaria do Patrimônio da União, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade de São Paulo (USP), Universidade da Cantábria (IHC/Espanha) e o Instituto Ambiental Brasil Sustentável (IABS).<br />
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O projeto tem como objetivo contribuir para uma melhor gestão da costa brasileira, permitindo entender e dar soluções a problemas de erosão que ocorrem em quase 40% da costa brasileira, estudar problemas de impacto ambiental, delimitar zonas de domínio público e privado ao longo do litoral permitindo recuperar espaços públicos já ocupados e proteger as populações em áreas de risco. <br />
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(Fonte: Sophia Gebrim/ MMA) - Portal Ambiente Brasil<br />
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Acobarhttp://www.blogger.com/profile/07772096656026582259noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3939009112995998792.post-25078954978934881262012-09-06T10:43:00.002-07:002012-09-06T10:43:47.304-07:00Pesca de arrasto devasta o fundo do mar, alertam cientistas em estudoAssim como a agricultura intensiva provoca erosão do solo e alteração dos ecossistemas, a pesca industrial de arrasto nivela a topografia e devasta o fundo do mar, alertaram cientistas espanhóis em um estudo publicado nesta quarta-feira (5) na revista britânica Nature. O impacto sobre a fauna e a flora marinha das redes que arranham às cegas o leito marinho é bem documentado, mas a técnica de pesca também devasta o fundo do mar, deslocando milhares de toneladas de sedimentos marinhos de grandes áreas, destacou a pesquisa.<br />
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A pesca de arrasto é praticada há muito tempo nos “taludes continentais” de várias regiões do mundo e esta prática cresceu para compensar a diminuição de recursos. É o que ocorre no Mediterrâneo, no norte da Catalunha, onde Pere Puig e seus colegas da Universidade de Barcelona tentaram avaliar os impactos da prática.<br />
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Segundo suas observações, foram registrados fluxos de sedimentos maciços durante a semana e nas horas de trabalho nos flancos do cânion submarino de La Fonera, muito frequentado pelos pescadores de arrasto, perto do porto pesqueiro de Palamós (nordeste da Espanha). De acordo com os cientistas, a quantidade de sedimentos equivale, aproximadamente, àquela deslocada pelas tempestades e chuvas do inverno.<br />
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Um pouco mais de quatro meses de pesca de arrasto representam pelo menos 5,4 mil t de sedimentos enviados para o fundo do cânion. Os sedimentos se acumulam duas vezes mais rápido nesta área desde os anos 1970 e após a industrialização da frota de pescadores com rede, segundo cálculos da equipe de Pere Puig.<br />
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Estas avaliações foram confirmadas por um estudo topográfico do cânion que “revelou um alisamento notável” além dos 800 m de profundidade no flanco norte do cânion. Uma área de mais de 40 km² que coincide precisamente com a rota seguida pelos grandes pesqueiros.<br />
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No total, 10 milhões de metros cúbicos de sedimentos teriam sido arrancados do flanco do cânion pelas redes em 40 anos, afirmam os cientistas. “Nossos resultados destacam que a pesca de arrasto não altera unicamente o fluxo de sedimentos, mas também a fisionomia do talude continental”, provocando uma redução drástica do hábitat submarino que ameaça a biodiversidade, concluíram os pesquisadores. “Comparamos a pesca de arrasto ao desmatamento, mas nossos trabalhos fazem pensar mais na agricultura intensiva”, que nivela os solos, acrescentaram. <br />
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(Fonte: Portal Terra)<br />
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Acobarhttp://www.blogger.com/profile/07772096656026582259noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3939009112995998792.post-85747379475375972652012-08-23T09:45:00.002-07:002012-08-23T09:45:17.494-07:00Estudo: Península Antártida começou a esquentar há 600 anos<br />
As temperaturas na Península Antártida começaram a subir naturalmente há 600 anos, bem antes de a humanidade passar a provocar mudanças climáticas, disseram cientistas em um estudo publicado nesta quarta-feira, que ajuda a explicar recentes colapsos de enormes banquisas de gelo.<br />
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O estudo diz que o atual ritmo de aquecimento, de 2,6°C por século, é “excepcional”, mas não inédito. “Quando o recente aquecimento excepcional começou, as banquisas da Península Antártida já estavam fadadas aos dramáticos rompimentos observados a partir da década de 1990″, disse a Pesquisa Antártida Britânica, que comandou o estudo publicado na revista Nature.<br />
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O aquecimento decorrente de variações naturais, talvez afetando ventos e correntes oceânicas, começou há 600 anos, tornando as banquisas – pedaços de gelo flutuando no mar em torno da península – vulneráveis a um aquecimento cada vez mais forte a partir de 1920.<br />
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Nos últimos anos, vários blocos de gelo despencaram ao redor da península, inclusive as banquisas Larsen A e B e a Wilkins. Cerca de 25 mil km² de gelo se perderam, mais ou menos o tamanho do Haiti.<br />
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Cientistas ligados à ONU consideram que as emissões de gases do efeito estufa pela queima de combustíveis fósseis, a partir da Revolução Industrial (século 18), contribuem de forma decisiva para as alterações climáticas no planeta, responsáveis por secas, inundações e elevações do nível dos mares.<br />
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“O que estamos vendo é consistente com o aquecimento induzido pelos humanos, somando-se ao natural”, disse à Reuters o cientista coordenador do estudo, Robert Mulvaney. Ele alertou que o trabalho, feito em conjunto com especialistas da Austrália e da França, abrange apenas uma pequena parte da Antártida.<br />
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Os cientistas perfuraram um buraco de 364 m no gelo da ilha James Ross, ao norte da península, para estudar as pistas sobre as temperaturas nos últimos 15 mil anos.<br />
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A perda das banquisas não contribui para a elevação dos mares, pois esse gelo já faz parte do oceano. Mas, sem a contenção delas, as geleiras em terra podem começar a deslizar mais rapidamente para o mar, agregando água ao oceano e causando sua elevação no mundo todo.<br />
(Fonte: Portal Terra)<br />
Acobarhttp://www.blogger.com/profile/07772096656026582259noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3939009112995998792.post-5544904755455970472012-08-16T13:21:00.003-07:002012-08-16T13:21:23.393-07:00Brasil fica em 27º lugar em ranking mundial de qualidade dos oceanosPesquisadores divulgaram nesta quinta-feira (15) um indicador inédito que mede a qualidade oceânica e marítima do mundo, o chamado “Índice de Saúde do Oceano”. Foram reunidos dados das águas do litoral de 171 países, ilhas e territórios do planeta.<br />
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Publicado na revista “Nature”, o estudo mostra que o Brasil está 35ª posição, se forem consideradas no ranking três ilhas desabitadas dos EUA (incluindo a Ilha de Jarvis), duas ilhas pertencentes à França (a Ilha de Clipperton, que é desabitada, e a Polinésia Francesa) e três outros territórios pertencentes à Grã-Bretanha e Austrália. Se forem contabilizados só os países, o Brasil sobe para a 27ª posição entre os que têm saúde oceânica mais alta.<br />
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O resultado brasileiro, de 62 pontos em uma escala que vai de 0 a 100, é um pouco melhor que a média global, de 60 pontos.<br />
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O pior resultado ficou para Serra Leoa, na África, com 36 pontos. Já o país com mar mais saudável, sem considerar as ilhas desabitadas, é o arquipélago Seychelles, localizado no oceano Índico, próximo à África, com 73 pontos.<br />
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Mais de 65 cientistas avaliaram uma centena de conjuntos de dados para elaborar o estudo. O índice é formado por dez metas, que incluem biodiversidade, limpeza das águas, proteção ambiental da costa, oportunidades de pesca artesanal e oferta de turismo na região, entre outros.<br />
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Bem na maioria das metas – Em seis das dez metas, o Brasil obteve pontuação igual ou maior do que a média global. Nas quatro demais, o país recebeu nota menor. As águas brasileiras são mais poluídas (76 pontos) que a média mundial (78 pontos), de acordo com o estudo.<br />
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Por outro lado, o país saiu-se bem melhor (81 pontos) do que a média mundial (55 pontos) em preservação das espécies e criação de áreas de proteção na costa. Os dois aspectos foram reunidos na meta “identidade local”, que avalia principalmente as espécies de animais icônicos do litoral.<br />
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O pior resultado brasileiro foi com relação à densidade de turistas nas áreas costeiras, em que o país recebeu nota zero. A média global, de 10 pontos, não foi muito melhor.<br />
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As águas do litoral brasileiro são consideradas mais saudáveis do que as do Uruguai (47 pontos), Argentina (52 pontos), Chile (60 pontos) e Venezuela (46 pontos), entre outros países da América Latina.<br />
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A maioria dos países teve nota baixa em itens como oferta de alimentos (24 pontos, na média global). Segundo a pesquisa, o resultado mostra que é preciso abandonar técnicas predatórias de pesca e aperfeiçoar as formas sustentáveis.<br />
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Países com a mesma nota mas que estão posicionados abaixo no ranking receberam pontuação menor em uma ou mais metas.<br />
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Fórmula – A fórmula para um bom indicador de saúde dos mares inclui economia forte, governo estável e políticas de cuidado com as faixas litorâneas, segundo os pesquisadores.<br />
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O documento publicado na “Nature” ressalta a ótima nota obtida pela Alemanha (73 pontos), em segundo lugar no ranking, logo atrás das ilhas Seychelles, se forem considerados somente os países.<br />
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As nações mais mal-avaliadas estão na costa oeste da África, segundo os cientistas. O desempenho ruim está ligado a baixos indicadores de desenvolvimento humano, de acordo com o estudo.<br />
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A pesquisa foi elaborada por uma série de entidades, instituições científicas e universidades, incluindo a Conservação Internacional, a Fundação pela Vida no Oceano Pacífico e a sociedade National Geographic. <br />
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(Fonte: Rafael Sampaio/ Globo Natureza)Acobarhttp://www.blogger.com/profile/07772096656026582259noreply@blogger.com